Por indicação do nosso amigo Junior, fomos conhecer o bar do Beto Vaca, na cidade de Cravinhos - SP.
Localizado em uma esquina, o bar tira um sorriso instantâneo de quem chega, pois é diferente de tudo que se imagina.
Uma lenda viva |
O local estava tranquilo e havia um senhor sentado em uma das cadeiras da calçada . Perguntamos se o bar estava aberto. "Aqui nunca fecha", respondeu o senhor, que era ninguém menos que o famoso Beto Vaca.
Ambiente interno |
Repleto de quinquilharias penduradas em cada canto do bar, comentei que eu poderia passar uma semana olhando tudo e ainda assim, perderia algum detalhe.
De tudo um pouco |
Esses objetos foram sendo pendurados ao longo dos 41 anos de funcionamento do bar, que atrai gente de toda parte do país. O Sr. Luiz Roberto Mattei Anes, mais conhecido por Beto Vaca, tem 73 anos e muita disposição para tocar o bar por muitos anos e receber a todos com alegria.
Feio nada, o Beto Vaca é lindo!!!! |
Além dos mais variados objetos pendurados, divertidas frases estão escritas nas paredes e em plaquinhas.
Lá não há cardápio, então, comemos o que nos foi oferecido. Inicialmente disse que prepararia uma salada.
Salada CPI |
Era a famosa Salada CPI: quanto mais mexe, mais acha. Bem servida e muito bem montada, fomos encontrando os ingredientes aos poucos. Se não me falha a memória, havia alface, acelga, tomate, jiló, pepino, carambola, queijo, salame, mortadela e copa, regados com azeite e vinagre. Uma mistureba que ficou muito boa.
Gelada |
Para beber, fomos de Heineken, que estava bem gelada.
Após matar a deliciosa salada, ele nos ofereceu uma porção de costelinha com batata.
Beto Vaca foi para sua cozinha e rapidinho, a porção estava servida. Simplesmente divina, preparada com um temperinho especial.
Divina costelinha com batata |
Entre um gole e uma petiscada, a conversa correu solta e certa hora perguntei o porquê de seu apelido. Alegre, me contou que quando era moço e trabalhava como frentista, adorava quando paravam no posto, os caminhões carregando gado. Entretido com os bichos, se esquecia da vida. Os demais perguntavam por ele e se davam conta que ele estava com as vacas, daí veio o apelido de Beto Vaca.
Cartão antigo no balcão |
Contei que sou blogueira e louca por botecos. Ele disse que escreve uma coluna no Jornal A Tribuna Regional, com assuntos variados.
No banheiro, hahaha |
Antes de seguir viagem, fui ao banheiro e me deparei com um cone segurando a porta. Um aviso logo acima dizia: "Coloque o cone no lugar ao sair". Também levei um susto com um boneco muito bem posicionado dentro do banheiro. Esse Beto Vaca não tem jeito, rs.
Função importantíssima do cone |
Um detalhe importante é que lá não aceita cartões. Mas ninguém pode alegar ignorância ao fato, pois essa informação está escrita em no mínimo 50 plaquinhas.
Mais objetos e plaquinhas de "Não aceitamos cartões" |
Mesmo com gostinho de quero mais, infelizmente havia chegado a hora de ir embora. Ganhamos um gostoso abraço do seu Beto, que nos desejou uma boa viagem e um até breve.
"Aqui se encontra de tudo. Só não tem o que está faltando" Beto Vaca |
Realmente o Beto Vaca é um Patrimônio da Humanidade e é um passeio obrigatório para quem curte um bom boteco.Eu, com certeza voltarei, pois é um cantinho muito especial e com uma energia incrível.
Beto Vaca - $$
Rua Dias da Costa, n° 978 - Sumaré
Cravinhos - SP
Tel: (16) 3951-1225
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